O bom terapeuta é compassivo. Ele ou ela não quer “consertar” você, pois você não está quebrado, o que precisa é de orientação e suporte, para encontrar sua própria força. Compaixão é amor que acredita num poder inerente dentro de cada pessoa. É o oposto da pena. Enquanto a pena requer salvar, a compaixão pede para que levemos o outro para sua sabedoria e luz interiores.
O bom terapeuta tem muitas ferramentas, não apenas uma; muitos pontos de vista, ao invés de uma verdade que supostamente deve funcionar para toda humanidade, como se corações pudessem entrar na fila do fast food. O bom terapeuta faz você sentir que aquele momento é de fato sobre você, seu tempo, presença, emoções, sentimentos, crenças, sua história. Esta pessoa está lá para ouvi-lo e vê-lo, não para martelar alguma técnica em sobre sua cabeça, como se você e todos os clientes fossem o mesmo.
Existe todo um universo de técnicas por aí, eu mesma criei minha própria, dentro de tantas outras que coleciono de grandes mestres, são incríveis e muito importantes. Contudo, não importa quantos cursos e habilidades adquiridas um profissional possa acumular, nada, jamais, substituirá escutar, a verdadeira e compassiva escuta.
Sempre que for em busca de um novo terapeuta, coach, guia espiritual, e mesmo se você deseja ser um bom amigo para outros, preste atenção à atmosfera geral: existe alguma plaquinha invisível de “estou aqui para conserta-lo” no ambiente? Saiba que você pode mais e merece mais, todos nós. Todos precisamos de mais momentos de “estou aqui para te amar em compaixão” em nossas vidas, em todas as áreas da emoção, espiritualidade e cuidado.
Texto de Martha Gardner.
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